Conheça os 13 princípios da inovação corporativa

Sumário

Como já falamos em posts passados, as grandes empresas têm diversos desafios no que diz respeito à inovação corporativa. As startups ou empresas que estão iniciando suas operações ainda estão em condição de constante aprendizado.
Por isso, ainda não possuem processos e rotinas padronizadas, tornando-as muitas vezes mais ágeis e flexíveis, o que contribui significativamente para inovação.
Entretanto, à medida em que essas empresas crescem, passam a consolidar seus aprendizados em padronizações, rotinas e busca por eficiência, criando desafios maiores para inovação.
Além disso, muitas vezes o próprio mindset da empresa preso ao sucesso passado atravanca a abertura para inovações.

O desafio das corporações, portanto, é como conseguir explorar/aproveitar suficientemente sua operação para assegurar a viabilidade do negócio atual e ao mesmo tempo investir energia suficiente para explorar a viabilidade futura.

Assim, muitas empresas consolidadas observam com apreço (e, por vezes, medo) o crescente movimento das startups e sua habilidade de inovar com velocidade e impacto.
Por mais que seja fundamental estudar metodologias e filosofias utilizadas pelas startups para inovar em corporações, essas empresas não podem tentar ser startups.
Corporações e startups têm muito o que aprender em conjunto, mas elas são criaturas diferentes!
Como a famosa definição de Steve Blank explica: “startups são organizações temporárias buscando um modelo de negócios viável e escalável”, e não “são empresas de menor porte…”. Ou seja, organizações podem começar sendo startups, mas em algum momento quando os níveis de incerteza reduzirem a ponto de conseguirem trabalhar com rotinas e processos padronizados, elas passam a ser corporações estabelecidas
Resumindo: startups e corporações são diferentes e podem (e devem) adotar algumas metodologias e filosofias das startups, embora não devam tentar ser startups.

um escritório com pé direito alto onde encontram-se mulheres trabalhando em desktops.

Como então fazer inovação corporativa?

Bom, obviamente não existe receita infalível como aqueles livros messiânicos que nos apresentam os “10 passos para o sucesso”.
Entretanto, com a nossa experiência ao longo de anos apoiando tanto startups quanto corporações, identificamos alguns princípios que facilitam o processo de inovação dentro de corporações. São eles:

  1. Disseminar a inovação lentamente, para ir se espalhando pela organização;
  2. Dar autonomia aos times (com direcionamento, responsabilidade e confiança);
  3. Inovação corporativa deve ser um processo descentralizado e transparente;
  4. Focar no problema a ser resolvido e na experiência do cliente antes de pensar em solução;
  5. É mais importante construir cultura antes do processo;
  6. Aprender é mais importante do que construir;
  7. Pequenos passos são mais promissores do que grandes apostas;
  8. Funding gradual é mais saudável do que alto funding inicial;
  9. Ter metodologia e processo torna o processo menos arriscado;
  10. Envolver clientes em todo o processo de inovação;
  11. Tratar funcionários como clientes e processo de inovação como produto para conseguir efetivamente vender a inovação internamente;
  12. Inovação corporativa deve ter direção, impactando KPIs importantes;
  13. Metas do business as usual são diferentes das metas de inovação.

Cada organização tem seu próprio modus operandi, portanto, prescrever o que cada empresa deve ou não fazer é um tanto quanto inapropriado.

Entretanto, a partir de nossas experiência, identificamos que esses princípios fazem sentido para que o processo de inovação corporativa aconteça de forma eficiente, reduzindo gradualmente os riscos e tornando-o perene no longo prazo.
Nos próximos posts, exploraremos mais profundamente os princípios para tangibilizá-los e torná-los mais aplicáveis no contexto da sua empresa. 

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