O crescente aumento da competitividade. A disrupção de mercados consolidados. A criação de novos mercados. Estão se tornando cada vez mais comuns no século XXI – e ele mal começou.
Inovações que não conseguimos imaginar hoje, podem surgir a qualquer momento e mudar completamente a estratégia de médio e longo prazo das nossas empresas.
Uma pesquisa realizada em 2016, apresentou que das empresas listadas na Fortune 500 em 1955, apenas 12% apareciam novamente em 2015 devido à sua capacidade de destruição criativa, ou seja, sua capacidade de inovar.
A pesquisa ainda projeta que, em 10 anos, 40% das empresas Fortune 500 não existirão mais.
Inovação nas empresas
A inovação em empresas estabelecidas não deve ser interpretada como resultado a ser atingido, mas como uma competência intrínseca à organização. Em um mundo tão dinâmico, para lançar novos produtos, entrar em novos mercados, aumentar a produtividade e a experiência do cliente através da tecnologia, não se pode considerar ciclos longos de desenvolvimento. Consequentemente isso pode tirar grandes corporações do jogo.
As empresas devem ser cada vez mais ágeis para inovar, fazê-lo de forma ainda mais sistemática para continuarem crescendo em contexto de tantas incertezas.
Algumas empresas que já nasceram digitais conseguem crescer cultivando uma cultura mais ágil e tendo maior facilidade para inovação. Entretanto, isso não chega nem perto da realidade de todas as empresas.
Ao mesmo tempo percebe-se, há um movimento muito grande de empresas que, na pressão por inovar, adotam práticas de empresas “estilo Google”. Dar tempo para colaboradores criarem coisas novas, colocar vídeo games em salas divertidas, cheias de puffs coloridos e cerveja na geladeira por exemplo. Fazer sessões de design thinking e hackathons com premiações espetaculares, realmente podem ter como resultado a criatividade das pessoas e até servir como mecanismo de atração e retenção de talentos.
Entretanto, nossa experiência e de nossos parceiros mostram que a criatividade é apenas um pedaço no processo de inovação. Mas não necessariamente essas ações citadas, são as mais efetivas para liberar a criatividade.
Se a empresa busca sustentabilidade e competitividade no longo prazo. Seu processo de inovação certamente não pode ser caótico, no sentido de simplesmente esperar surgirem ideias brilhantes dos colaboradores.
Contudo, nem completamente ordenado, em que os projetos de inovação do ano são decididos em uma reunião de board, onde as iniciativas aprovadas são aquelas que projetam maior ROI (retorno sobre o investimento).
A inovação está entre o caos e a ordem, podendo ser considerado um processo “caórdico“. Ou seja, ao passo que empresas devem estimular a criatividade de seus colaboradores, também deve criar as condições e procedimentos necessários para que a criatividade seja transformada em resultados. E esse é o grande desafio!
A metodologia Corporate-up
Acompanhando durante os últimos 8 anos, centenas de startups e muitas organizações estabelecidas, identificamos então a necessidade: trazer ao mercado uma metodologia que pudesse aliar o mindset, ferramentas e práticas aplicadas por startups às especificidades do contexto corporativo.
A Metodologia Corporate-up visa aumentar as competências de inovação de organizações estabelecidas, para inovarem de forma mais ágil e sistemática, seja com ou como startups.
Aproximar corporações do (intra)empreendedorismo é a maneira mais efetiva de torná-la mais inovadora e competitiva.
A partir da metodologia Corporate-up, buscamos responder algumas perguntas:
- Como alinhar inovação à estratégia da empresa?
- Onde investir e onde NÃO fazê-lo?
- Como criar e priorizar projetos/iniciativas?
- Qual é o caminho até que ganhem escala?
- Como disseminar a cultura da inovação para os colaboradores?
- Como dimensionar recursos nos diferentes tipos de inovação?
- Quando e como se conectar a startups, e quando e como intraempreender?
- Quais veículos de inovação seriam mais adequados aos meus objetivos?
- Como mensurar o resultado do processo de inovação?
Às 6 dimensões do Corporate-Up:
- Ecossistema de Inovação
- Ecossistema Corporativo de Inovação
- Tese de Inovação
- Portfólio de Inovação
- Pipeline de Inovação
- KPIs de Inovação
A partir do desenvolvimento dessas dimensões, como resultado, é possível criar as condições necessárias para a empresa tomar a decisão de adotar quaisquer veículos de inovação – seja se conectando com startups e outros atores externos, seja inovando com colaboradores e recursos que a empresa já possui internamente.
Tenha acesso à metodologia Corporate-up de forma gratuita aqui.
1 comentário em “METODOLOGIA CORPORATE-UP”
Opa, gostaria de acesso à metodologia.. obrigada!
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